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O doce engano
Conheci o Rafael num desses hotéis baratos onde levo grupos de turistas alemães. Ele trabalhava na recepção – ou melhor, ela, porque naquela época ainda se apresentava como Rafa, uma criatura andrógina de 1,60m que não devia pesar mais que 50kg molhado. Usava um uniforme que ficava grande nele, com a maquiagem sempre borrada no final do turno.
Os outros funcionários zoavam ele o tempo todo. “Viado”, “traveco”, “nojento” – eu ouvia quando passava pelo lobby com meus grupos. Mas eu? Sempre fui gentil. Levava um bombom daqueles caros, elogiava o batom novo, fazia questão de perguntar como estava o dia.
“O senhor é tão educado”, ele me disse uma vez, com aquela voz suave de quem foi treinado pra soar feminino.
“Chama de João, princesa”, respondi, dando uma piscada.
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Foi fácil pegar o número dele. Mais fácil ainda começar aquelas conversas de WhatsApp que se estendiam até as 3 da manhã. Eu mandava memes, ele contava sobre os clientes escrotos, eu dizia que ele merecia coisa melhor.
“Você é linda, sabia?”, escrevi uma noite, depois que ele mandou uma foto experimental com peruca loira.
“Para, João…”, ele respondeu, mas eu sabia que estava sorrindo do outro lado.
A gota d’água foi quando ele me contou sobre o último namorado, um cara que o trocou por uma mulher “de verdade”.
“Vou te levar pra jantar”, prometi. “Algum lugar chique, onde te tratem como você merece.”
Marquei num hotel melhor, daqueles com carpete vermelho e lustres. Comprei até uma rosa branca – o toque perfeito. Quando ele chegou, de vestido justo e saltos altos, quase ri. Parecia uma criança vestida de adulto.
“João…”, ele suspirou quando eu puxei a cadeira. “Nunca me trataram assim.”
Sorri, passando a mão na sua coxa magra por baixo da mesa. “É só o começo, linda.”
O jantar foi perfeito. Vinho tinto, luz de velas, eu contando histórias de viagens enquanto ele me olhava como se eu fosse o príncipe encantado. Quando sugeri irmos para meu quarto, ele só balançou a cabeça, corando.
Na suíte, beijei-o com cuidado, deixando minhas mãos explorarem seu corpo frágil. Ele tremia como um pássaro.
“João…”, ele sussurrou quando o deitei na cama. “Por favor, me trata bem… minha vida já foi tão difícil.”
Apertei seu queixo entre os dedos. “Claro, princesa.”
Foi quando tudo mudou.
Empurrei-o de bruços com um movimento brusco, arrancando o vestido com as duas mãos. Ele gritou quando virei seu corpo magricela, mas eu já estava tirando minha camisa, mostrando meus músculos de anos de academia.
“João?! O que você tá- AH!”
Não perdi tempo com preliminares. Cuspi na mão, esfreguei no meu pau de 22cm já latejando e enfiei de uma vez.
Ele berrou. Um som agudo, de dor pura. Suas unhas arranharam os lençóis enquanto eu começava a meter com força, segurando seus quadris estreitos como alças.
“P-para! PARA! Dói, João, por favor!”
Ignorei os gritos. Agarrava seu cabelo curto, puxando a cabeça pra trás a cada socada. “Você queria ser tratado como mulher, não foi? Toma, sua putinha!”
Ele chorava agora, soluçando, tentando fugir, mas meu peso o mantinha preso. Eu gozei fundo, sentindo meu pau pulsar dentro daquele cu apertado que nunca tinha levado algo tão grande.
Quando terminei, levantei e fui direto para o banheiro. Lavei meu pau enquanto ouvia os soluços abafados vindo da cama.
“João… por quê…?”, ele choramingou quando voltei, ainda deitado na poça de porra e lágrimas.
Vesti minha camisa sem responder. Na porta, só virei:
“Próxima vez, Rafa… pede pra te tratarem como homem.”
O som do choro aumentou quando a porta se fechou. No elevador, ainda dava pra ouvir. Mas eu já estava pensando na próxima tour – e na próxima presa fácil.
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